quinta-feira, 25 de outubro de 2007


A partir de hoje tenho uma significativa interrupção escolar e aproveito para passar uns dias em Barcelona, o que talvez ajude as minhas fotos-reconnaissance. E a encontrar os amigos, o amor, o calor humano, a carne... E começar a coser as linhas deste novo projecto com calma, without pressure, sobre la marcha.

Há novas fotografias, são as minhas primeiras fotos escolares. Com uma chambre.

Confesso que pequei e ando a ler o "Código DaVinci", mas é que é tão entretido. Voltarei a coisas mais elevadas.

Bon weekend!

Aqui estão algumas imagens deste verão. Ou de verões anteriores, pouco importa. Ilhas, como nós.

domingo, 21 de outubro de 2007

"(...)
Let us turn to simpler words
And thoughts of things we think to be,
And may assume like flight of birds
that wings find more than eyes can do."


Minor White- August 22,1936


É domingo. Ainda há poucas horas estavam aqui a Patricia, o Alex, a Sara e a ti'sabel: o resto do Colectivo. Gostaram da minha nova casa, de Arles não sabemos por que não tiveram tempo. Seguramente que sim. Não tenho imagens hoje. Foi um fim-de-semana cheio. Viagem, que parecia condenada (devido á greve), a Toulouse. Reencontro com e nesta cidade que se afirma imprescindivel no nosso tratado itinerário.
Depois uma passagem surrealista pelo IKEA. Uma viagem louca num Ford Transit. E uma casa renovada pelas mãos deste colectivo.
Agora a casa pode receber muitas visitas que queiram dormir.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A foto mais ilustradora é esta chamada. Pelo gesto de um medium.





Amanha é dia de explicar desejos. A caminho de tomar decisoes. Aqui ando eu a escarafunchar as feridas. Gostaria de chegar a jogar com os Fantasmas.

sábado, 13 de outubro de 2007



Empiezo a fundirme, un poco, en las costumbres de los franceses. Hoy momento importante del Rugby Francés, se juega la semifinal del Mundial: Inglaterra-Francia. ¡Allez les Bleus!
Et voilà!
Como un guiño a las hispánicas. Hoy lo diré todo en esta segunda lengua.
Las novedades son gráfico-domésticas , fotográficas también. Empezamos la práctica, cada uno tiene desde ayer y hasta lunes, en su casa, una cámara de placas. La clásica cámara de fuelle en la que el fotógrafo esconde su cabeza en el trapo negro. Esa misma.
Y... y... y...
Nevera , lavadora, teléfono y somier con patas para mi cama.

Casa completa. Cada dia más acogedor este techo mío.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A minha bola de pêlo quase esfíngica dorme de pé.
Está encima da mesa da cozinha, ou da parte da sala que faz de cozinha. Aí a uns dois metros de mim vigia, na tolerância da sua sesta, os meus trabalhos aqui no computador.

O principio. A cabeça começa a dar voltas. Ainda não poisou e temo que levará um certo tempo até chegar a algum porto desde onde possa zarpar.

Na escola encontrei a rapariga (Guillemette) que durante meses segui a través do seu blog. E com a qual aprendi algumas coisas sobre esta terrinha.
Uma terrinha, que há que dizê-lo, de tempo indeciso. Isto começa escuro, chove, sopra vento, está frio, fica limpo, raia o sol, mangas curtas, abandono do casaco, volta a chover, galochas, e por aí adiante.


Aqui está um mapa de Arles. A casa e a Escola estão a dois passos. Como quase tudo em Arles.




Porque o trabalho vai mudar, aqui fica de uma forma organizada 50% do meu último trabalho fotográfico. Foi também este o apresentado á escola, durante os exames. É muito formal, mas deu um gozo tremendo. Quando terminei, com distância, descubriram-se muitos simbolos, mais do que aqueles que eu procurei que se vissem.
Eu estava então ás portas da escola.
Agora já avancei um passo.



Hommage à «Au Tambour» d’Eugène Atget.

«Au Tambour» est une photographie de l’entrée d’un petit café où la lumière projette le reflet de la ville sur les vitres.La porte est fermée, personne ne passe ni entre au moment de la prise de vue et cependant le spectateur a l’impression de voir ce qui se passe à l’intérieur, grâce aux indices et aux espaces interstitiels qui énoncent les faits.
L’ensemble de photos ici présenté est une quête photographique de la construction formelle de dix images poursuivant un but semblable à celui d’Atget en ce qui concerne la présence de l’indice dans une image.
Chaque image est construite à partir d’une même composition. Ce sont des prises de vue frontales, géométriquement encastrées dans le format carré, recherchant une neutralité. L’importance est consacrée, premièrement, à ce qui est au-delà, devant l’appareil photo. Cependant, parfois l’espace intermédiaire s’élargit et il y a une énonciation de ce qui est derrière le photographe.
Le sujet est toujours la porte, selon la photographie d’Atget. La porte, un élément symboliquement lourd et c’est la voie, la frontière et la transition mais toujours par rapport à l’être humain.